Mudanças ...

Chegoou 2012 ,   ÊBAA  :D
Muita espectativa, então fico pensando no que pode mudar em minha vida em mais um ano.
 O ano de 2011, posso  dizer qe  até agora,  foi o  mais marcante desde que me entendo por gente, foi  um ano de grande alegrias e muita tristeza, mais que acima de tudo um ano de muito aprendizado.
Enfim, esse post é pra marcar  mais uma mudança o nome do meu blog que é Tantas Razões, vai passar a se chamar Nostalgia, o motivo  assim como o nome de antes surgiu de uma musiça, e como o objetivo  das minhas postagens também vai mudar achei perfeito. Apartir de agora vou falar um pouco sobre mim sobre o que penso, o que gosto  e não gosto, sobre momentos e lembranças. Já tinha pensando em fazer isso, mais depois que vi o blog   Soleil  de minha linda flôr Ticia e achei  mais legal ainda a idéia, me deu um empurrãozinho pra essa mudança.


    Pra iniciar vou deixar duas datas,  uma de uma perda  muito grande, não só pra mim, mais pra muitas gente   e outra de uma grande alegria em minha vida,  duas de muitas que marcou minha vida no  ano de 2011.
  

    07 de Agosto de 2011, Jesus leva o meu irmãozinho Renan Ferreira e  me deixa  a cada dia mais cheia de saudades.

   08 de outubro de 2011, Tenho o primeiro encontro com a pessoa que me fez muito, muito feliz e que desejo estar junto até o meu ultimo suspiro.

“‎- E aí, Dercy, o que você acha da morte?
- Não sei, porra. Nunca morri!”

—	Dercy Gonçalves

Todos buscam a sinceridade mas ninguém está preparado para ouvi-la.

“Mostre esse teu brilho guardado aí dentro, deixa que a felicidade prevaleça sobre todas as tuas angústias!”

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Aquarelar

“Quero seu abraço. Quero seu olhar. Quero  Quero seu beijo. Quero seu corpo colado ao meu. Quero seu carinho. Quero seu sorriso. Quero ouvir a tua voz.Quero suas palavras. Quero ser seu amor. Quero ser a razão de seu sorriso e que você seja a razão do meu. Quero  seu perfume em minha roupa. Quero minha imagem gravada em sua memória. Quero teu amor. Quero você. Quero eu. Quero nós”

“Quando você encontrar a outra metade da sua alma, você vai entender porque todos os outros amores deixaram você ir. Quando você encontrar a pessoa que realmente merece o seu coração, você vai entender porque as coisas não funcionaram com todos os outros.”

—	Rubem Alves

Carta para o Tempo.

  Querido Tempo, 
Você passou depressa, meu amigo. Ainda ontem éramos duas crianças brincando, alheias a tudo, a todos, ao mundo. Alheias a nós mesmas, até. Você não era tão importante, é verdade. Afinal, o que eram os meses, os anos? Confesso que isso não tinha para mim valor algum. Não podíamos dimensionar grandezas tão inúteis naquela época. As datas me pareciam totalmente abstratas, apenas uma voz adulta que de vez em quando perturbava, tão distante que soava irreal. Não havia preocupações, querido Tempo. A vida cabia toda num único instante, num sabor de sorvete, numa tarde no parque, na água gelada da piscina. Tudo era tão simples. Quem é que se preocupava com o dia de amanhã? Os adultos, certamente. A nós, crianças, cabia apenas a delícia do hoje, a glória do agora, a alegre solidez dos minutos bem aproveitados, sorvidos com avidez. Para nós, o amanhã não existia. Após o hoje, haveria um novo hoje, e outro, e outro mais. A incerteza do futuro não tinha poder sobre nós. Íamos, assim, felizes, munidos de sorrisos, travessuras, molecagens. Grandiosos príncipes e princesas, cavaleiros, desbravadores de milhões de mares, bailarinas, marinheiros, astronautas, possuidores de todas as garantias. O mundo era nosso, e cabia na palma de nossa mão. Ser criança era de fato algo muito simples. Porque criança não tem essa de ‘ser ou não ser’, não existe a hipótese dessa questão. Ela é. O que quiser. E só. Mas aí veio você com sua curiosidade medonha, Tempo. E as coisas mudaram de repente. Você abriu o portal para uma nova dimensão, o qual atravessamos juntos, em meio a passos vacilantes. Então você se fez notar. Abriram a temporada de prazos e datas-limites. Uma judiação o que fizeram com você, querido amigo. Tolheram a sua liberdade. Penso em como você deve se sentir. Um sujeito outrora tão livre, tão cheio de si, em poucos anos preso, arregimentado, minuciosamente controlado. Tão triste viver assim! Ai, Tempo. Tenho pena de você. Tenho pena de nós dois. Sei que não era para ser assim; você e eu planejamos tudo de forma tão diferente! Na nossa maneira de conceber o futuro, as coisas seriam mais pacatas e mais serenas. Éramos dois sensíveis, você se lembra? Dois utópicos sonhadores… O nosso erro, querido Tempo, eu já sei qual foi. O nosso erro foi ter pensado na vida sob a ótica ingênua das crianças. 
Abraços nostálgicos de quem muito sofre a sua ausência.

“Quero ser sua. Quero estar com você nos melhores momentos. E quero lhe ajudar nos piores. Quero deitar com você na cama do seu quarto, deitar no seu peito e começar a falar do nosso futuro. Quero que você me ensine a andar de skate apenas para poder ficar mais tempo com você. Quero andar por aí de mãos dadas com você. Quero que desenhe nós dois juntos bem velhinhos, como uma suposição do futuro. Quero lhe apresentar a toda a minha família e vice-versa. Quero lhe mostrar as minhas bandas favoritas e fazer com que você as escute comigo. Quero passar o dia com você jogando conversa fora apenas para poder ficar olhando para você. Quero lhe beijar várias vezes enquanto eu digo a frase “eu te amo”. Quero que finja que está frio comigo para que depois me dê um abraço por trás e diga que nunca vai me abandonar. Quero que me coloque em seu colo, beije minha testa e fique olhando para o nada junto comigo, apenas por ser bom estar com você. Quero que me leve até o parque de diversões e me dê um beijo no topo da roda gigante, como nos filmes. Quero que tenhamos aquelas brigas em que quando começa a chegar perto de ficar sério, você me beije e me lembre o quanto eu te amo. Quero que fique comigo até ficarmos bem velhinhos. E quero que seja meu. Mas além de apenas querer, quero que vire realidade. Pois apenas “querer” é só um desejo, um sonho. E eu não quero que isso seja um sonho. Quero que seja real. Quero que seja com você.”